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Da mesma forma que os 7 pecados capitais condenam uma alma depois da morte do corpo, os 7 pecados capitais financeiros podem condenar uma empresa à falência, despojando-a do patrimônio e direitos, em um futuro bem próximo.

1 Falta de controle financeiro

Um erro comum é a falta de análise dos resultados e de controle financeiro. Não basta olhar para o negócio como um todo e saber o lucro e o prejuízo total, por exemplo. É necessário saber de onde vem o lucro e descobrir para onde vão os gastos, com exatidão, para gerir adequadamente uma empresa.

Este erro corresponde ao pecado capital da preguiça, pois está ao alcance de qualquer empresa.

2 Financiamento descontrolado

Algumas empresas obtêm empréstimos de forma descontrolada, quitando as despesas presentes mas aumentando as dívidas e as probabilidades de complicações financeiras no futuro. Poucas vezes são estudadas as reais necessidades da empresa, as prioridades de pagamento e as melhores condições de financiamento oferecidas pelos bancos.

É um pecado capital equivalente à gula, o qual poderá levar ao encerramento de uma empresa, dependendo do nível de dívidas gerado.

3 Mistura financeira

Se não houver separação total das contas da empresa e das contas pessoais dos sócios, não se será conhecido o verdadeiro resultado financeiro da empresa.

Quando o empresário retira o seu pró-labore e paga as suas contas pessoais com as receitas da empresa, ele poderá advogar com orgulho que o negócio vai bem, mas na verdade poderá estar levando a empresa à falência, ao contrair dívidas sucessivas e cumulativas.

4 Ignorar a evolução do mercado

Se uma empresa encontra-se em boa situação financeira e não se mantém constantemente atualizada com as tendências do mercado onde atua, é bem possível que, por sua avareza, fique estagnada ou entre em declínio, cedo ou tarde. Se deixar de acompanhar a evolução do mercado, a empresa será esquecida por seus clientes.

O cenário econômico está sempre mudando, assim como os seus agentes e a forma de atuarem, razões pelas quais é necessário prestar atenção a todos os sinais de mudança.

5 Remuneração dos sócios

A luxúria de grandes ordenados pode arruinar uma empresa, pois a remuneração elevada dos sócios e desproporcional à situação financeira real da empresa, terá resultados desastrosos.

É necessário definir uma percentagem dos lucros para atribuir com moderação as retiradas dos sócios.

6 Investimento mal planeado

Se uma empresa fizer investimentos por impulso, usando a emoção em vez da razão, poderá dar um tiro no próprio pé. Não se deve investir com “ira”, mas saber escolher o investimento a fazer, considerando as verdadeiras necessidades operacionais do negócio e prevendo todos os riscos associados.

7 Estabelecer preços errados

Se uma empresa adorar altas margens de lucros e estipular preços elevados por inveja dos lucros da concorrência, poderá estar também no caminho para o desequilíbrio financeiro.

Para definir os preços de um produto ou serviço é preciso observar a concorrência, analisar o real valor dos benefícios gerados, conhecer os seus custos totais e estudar o potencial de mercado. O lucro e a sobrevivência do negócio dependem de estabelecer um preço compatível diante dessas condições.

 

Fonte: Portal Economias, Portugal, publicada em 27/04/16, acesso em 10/11/18, com adaptações.

 

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