A Comissão de Valores Mobiliários – CVM lançou guia prático do investidor na bolsa de valores sobre as principais características desse ambiente de negociação.
O guia “Como Funciona a Bolsa de Valores” foi elaborado em linguagem acessível para orientar aos interessados em negociar ações, debêntures, fundos imobiliários e de índices (ETFs).
O lançamento da primeira edição ocorreu em outubro de 2020 na Semana Mundial do Investidor (World Investor Week – WIW 2020). O guia foi publicado pela Divisão de Educação Financeira (COE) da Superintendência de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) da CVM.
Baixe o guia Como Funciona a Bolsa de Valores
O guia prático do investidor em formato digital PDF é gratuito e pode ser baixado no site da CVM – clique aqui.
Temas abordados no guia
Bolsas de valores no Brasil: os ambientes organizados de bolsa são administrados por entidades autorizadas pela CVM; atualmente, apenas a instituição B3 – Brasil, Bolsa e Balcão está autorizada a administrar tais ambientes.
Intermediação dos negócios em bolsa: primeiro passo do investidor, abrangendo a seleção e cadastro em corretora ou outro intermediário habilitado.
Ordens e book de ofertas: segundo passo do investidor, negociação por ordem, de compra ou de venda, para o intermediário contratado, para inclusão no sistema da bolsa.
Meios de acesso: para enviar as suas ordens de compra ou de venda ao intermediário, os investidores podem utilizar o home broker ou a mesa de operações.
Liquidação: procedimentos de liquidação das operações efetuadas, ou seja, da entrega do ativo ao comprador e do pagamento ao vendedor.
Custódia: controle da titularidade, das movimentações de compra, venda e transferências de propriedade, e do exercício de direitos (dividendos e outros proventos), grupamentos e desdobramentos, realizados em sistemas informatizados, em conta eletrônica individualizada.
Custos: aspecto fundamental a que os investidores devem estar atentos, incidentes nas operações – taxa de corretagem, taxa de custódia, emolumentos e taxa de liquidação.
Informação e comunicação: investidores têm acesso às notas de corretagem de compra e venda e o extrato de movimentação da conta de custódia, incluindo a distribuição de dividendos e a posição de seus investimentos.
Procedimentos especiais: leilões direcionados à negociação de ativos específicos e circuitbreaker para interromper o pregão da bolsa por determinado período em momentos atípicos do mercado quando houver excessiva volatilidade.
Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP): instrumento de indenização para assegurar aos investidores o ressarcimento de prejuízos decorrentes da ação ou omissão dos participantes e administradores da bolsa.
Atendimento da CVM: sites na internet, consulta a telefones, e endereço dos escritórios da Superintendência de Proteção e Orientação aos Investidores no Rio de Janeiro e São Paulo.
Referência
CVM Notícias, Educação financeira em pauta, publicada em 05 out. 2020.
(c) Editorial GEDAF Finanças e Empreendedores, 2020.